Após incêndio e interdição na Bacia de Campos municípios fluminenses temem queda nos royalties

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A paralisação impacta diretamente a produção de petróleo e gás da região, o que deve se refletir na queda dos royalties distribuídos aos municípios
Após a interdição da plataforma P-53 (Martim Leste) na última sexta-feira (18) e o incêndio na Cherne 1 (PCH-1) nesta segunda (21), municípios que dependem diretamente dos royalties do petróleo já avaliam os impactos financeiros que poderão ser sentidos nos próximos meses.
O incêndio na plataforma Cherne 1, operada pela Petrobras a cerca de 130 km da costa de Macaé, ocorreu por volta das 7h25 desta segunda-feira. A estatal informou que as chamas foram rapidamente controladas, mas houve interrupção no escoamento de gás e falhas nas comunicações da unidade.
O incêndio na plataforma Cherne 1, operada pela Petrobras a cerca de 130 km da costa de Macaé, ocorreu por volta das 7h25 desta segunda-feira. A estatal informou que as chamas foram rapidamente controladas, mas houve interrupção no escoamento de gás e falhas nas comunicações da unidade.
Um trabalhador caiu no mar durante o incidente, foi resgatado com queimaduras leves e encaminhado para atendimento médico na plataforma PNA-1, onde permanece sob observação.
Apesar do incidente, a Petrobras ainda não esclareceu a origem das chamas. A plataforma Cherne 1 está em processo de cessão para a empresa Perenco, com entrega prevista para agosto deste ano. A operação, que gira em torno de US$ 10 milhões, já teve US$ 1 milhão repassado à estatal.
A plataforma P-53, localizada no campo de Marlim Leste, foi interditada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) após uma auditoria que identificou graves falhas de segurança estruturais e operacionais. O relatório apontou degradação de vigas, tubulações de fluidos perigosos em risco e ausência de medições técnicas confiáveis.
A paralisação impacta diretamente a produção de petróleo e gás da região, o que deve se refletir na queda dos royalties distribuídos aos municípios.