O Brasil é verdadeiramente um país de pessoas alegres, mas não tão felizes.
Enquanto alegria é um sentimento momentâneo de contentamento, a felicidade é um estado de espírito constante construído por atitudes enquanto a alegria é um sentimento momentâneo de contentamento. Nem sempre o que nos causa alegria também trará felicidade a longo prazo. A busca por alegrias passageiras pode estar te distanciando de ser uma pessoa realmente feliz.
Pelo sexto ano consecutivo, a Finlândia foi considerada o país mais feliz do mundo, de acordo com o Relatório da Felicidade no Mundo, publicado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas com base em dados de pesquisas globais sobre os estilos de vida e estados de espírito de pessoas em mais de 150 países.
A felicidade parece transmitir-se também aos países vizinhos da Finlândia, com a Dinamarca a surgir na 2.ª posição, Suécia em 6.º lugar e Noruega em 7º lugar.
Já Israel subiu para o 4.º lugar este ano, depois de ter ficado em 9.º no ranking do ano de 2022. Holanda (5.º), Suíça (8.º), Luxemburgo (9.º) e Nova Zelândia (10.º) completam o top 10.
Austrália (12.º), Canadá (13.º), Irlanda (14.º), Estados Unidos (15.º) e Reino Unido (19.º) são as novidades do top 20.
Portugal apenas surge na 56.ª posição, ficando atrás de países como França (21.º), Arábia Saudita (30.º), Espanha (32.º), Itália (33.º), Polónia (39.º), Japão (47.º) ou Argentina (52.º).
O relatório é formulado com base em fontes como a Gallup World Poll, assenta em seis características sociais primordiais: apoio social, salários, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção. A cada ano, as avaliações destes seis fatores têm por base o conjunto dos três anos anteriores, neste caso entre 2020 e 2022.
Esta segunda-feira, 20 de março, é o Dia Internacional da Felicidade, um dia criado pelas Nações Unidas, que marca o seu 10.º aniversário este ano.
A Ucrânia subiu de posição, de 98 ao 92º lugar, em relação à lista anterior, que foi divulgada antes do início da ofensiva russa.
"O bem-estar na Ucrânia caiu menos do que em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, e isso se deve em parte ao aumento extraordinário do sentimento de fraternidade", disse Jan-Emmanuel De Neve, um dos editores do relatório, em comunicado.
Assim chega-se às nações mais felizes, às mais infelizes e todas as que se enquadram no meio. São analisados quase 150 países e identificados alguns dos fatores que terão contribuído para perpetuar um maior bem estar geral, que tendemos a caracterizar como felicidade.
O Brasil ficou em 49˚ no ranking entre 150 países.
Países mais felizes do mundo em 2023:
Quem são os mais infelizes?
No último lugar da lista, está o Afeganistão, antecedido pelo Líbano. A média das avaliações destes países fica cinco pontos abaixo do que se verifica nos países do top 10 (numa escala de 0 a 10).
Depois de um ano de guerra, as classificações da Rússia e Ucrânia ganharam particular destaque este ano, mas as variações não foram significativas.
Apesar do estado de guerra na Ucrânia, o relatório destaca que a classificação manteve-se mais alta do que em 2014, aquando da anexação da Península da Crimeia, justificando que “apesar do sofrimento e dos danos provocados ao país, os ucranianos mantêm-se apoiados num forte sentido de propósito comum, benevolência e confiança na liderança do país”.
No ranking de 2023, a Rússia ficou na 70.ª posição e a Ucrânia em 92.º
Países mais infelizes do mundo em 2023: