4 de junho de 2025

Cariocas exageram mais no álcool que os demais brasileiros

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21,4% dos cariocas relatam consumo abusivo de álcool, segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa). O percentual abrange homens que admitem ter bebido cinco ou mais doses e mulheres que consumiram quatro ou mais em uma única ocasião, pelo menos uma vez no último mês. O dado é maior do que a média nacional, de 20,8%. 


Não por acaso, o Rio é o segundo estado em número de grupos de Alcoólicos Anônimos no Brasil, com aproximadamente 450. Por aqui, são realizadas cerca de 1 700 reuniões semanais (presenciais e remotas).


O AA, que completa 90 anos em junho e está em 180 países, começou a funcionar em terras brasileiras em 1947, numa sala da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro. Do Oiapoque ao Chui, a doença afeta 6 milhões de pessoas. 



Metade dos brasileiros adultos consome álcool sendo que um em cada cinco admite exagerar de acordo com Datafolha




Uma pesquisa do Instituto Datafolha1, realizada em abril de 2025, revelou que 49% dos brasileiros com 18 anos ou mais costumam consumir bebidas alcoólicas. A maior porcentagem (20%) bebe de uma a duas vezes por semana, enquanto 3% disseram consumir álcool quase diariamente. Outros 13% relataram beber com menor frequência, uma vez por mês ou menos.



Homens (ainda) bebem mais — e com mais frequência


O levantamento apontou que o consumo ainda é mais prevalente entre os homens: 58% deles consomem bebidas alcoólicas, contra 42% das mulheres. Além disso, eles também bebem com mais frequência: 10% dos homens bebem de três a sete dias por semana, índice que cai para 2% entre as mulheres. 


Pesquisas mostram, no entanto, que a prevalência de mulheres que bebem vem aumentando ao longo dos anos. Dados do último relatório Álcool e a Saúde dos Brasileiros com base no Vigitel2 mostram que o consumo não abusivo de álcool por mulheres subiu de 16,5% para 22,8% entre 2010 e 2023. Já o padrão abusivo subiu de 10,5% para 15,2% no mesmo período. 



Idade, renda e religião influenciam o hábito


O consumo é mais prevalente entre os jovens de 18 a 34 anos, com 58% relatando o hábito. Esse percentual vai diminuindo com a idade: cai para 46% na faixa de 45 a 59 anos, e para 35% entre os maiores de 60. 

A renda também tem impacto. Entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos, o consumo chega a 64%, enquanto na faixa de até 2 salários mínimos, apenas 43% relatam consumir bebidas alcoólicas.

A religião aparece como outro fator relevante: 27% dos evangélicos consomem álcool, comparados a 58% dos católicos. 

A pesquisa do Ipec3, feita a pedido do CISA em 2023, também mostrou um cenário parecido: os jovens 18-34 anos são os que apresentam menor nível de abstenção (25% apenas não bebem) e maior frequência de consumo uma vez por semana ou a cada 15 dias (23%). Sobre a religião, esta pesquisa também mostrou resultados semelhantes, com 27% dos evangélicos afirmando consumir álcool, contra 50% de católicos. 

 

Jovens menores de idade também bebem


O estudo também investigou o comportamento de adolescentes de 16 e 17 anos, com dados tratados separadamente, e constatou que 27% deles já consomem bebidas alcoólicas. Esse dado é preocupante, pois a ingestão de álcool nessa fase da vida pode ter consequências danosas para o desenvolvimento dos adolescentes. 


Quem consome, consome quanto?


Entre os que costumam beber, a média registrada foi de 4,5 doses na semana anterior à pesquisa, considerando cada dose como um copo, lata, taça ou drinque. Vinte e três por cento dos entrevistados afirmaram ter consumido mais de 6 doses no período considerado. 

Apesar disso, 81% dos consumidores dizem acreditar que bebem na medida certa, enquanto apenas 18% reconhecem que exageram, sendo que 11% dizem beber mais do que deveriam, e 7%, muito mais.


Queda no consumo: tendência ou percepção?


Quando perguntados sobre o padrão de consumo no último ano, 53% afirmaram que reduziram o consumo de álcool, 35% disseram que ele se manteve estável e apenas 12% relataram aumento.


Em contrapartida, a média de consumo permanece alta: 4,5 doses na semana anterior, o que já pode caracterizar o uso abusivo. Nesse sentido, duas coisas se evidenciam: a primeira, que boa parte da população ainda consome álcool em um padrão nocivo e, a segunda, o descompasso entre a percepção dos consumidores acerca do próprio consumo e as recomendações de saúde pública. 


A pesquisa do Ipec3, na mesma direção dos achados do Datafolha, revelou que, entre consumidores abusivos de álcool (que contabilizavam cerca de 17% da população à época da pesquisa), 75% acreditavam ser moderados, dos quais apenas 13% reconhecem que precisam mudar esse hábito.


Esses dados revelam que existe uma parcela importante de pessoas que abusam do álcool e ainda não percebem seu padrão de consumo como problemático, demonstrando a necessidade de políticas públicas que esclareçam sobre o consumo abusivo e seus danos.











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Colégio Cirandinha



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Família Paludo

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