Por meio de uma parceria com a Unesco, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Ações Estratégicas, o local deve ser a primeira ilha do país a ter o conceito de Ilha Museu, com experiências interativas desde a entrada da Ilha, criando um conceito de museu a céu aberto com várias atrações para os visitantes.
As obras na capela estão em estágio avançado, faltando apenas a finalização do piso, instalação da iluminação e pintura geral. A capela foi construída em 1650, com sua estrutura original em estilo colonial. Ela foi destruída durante a invasão francesa de 1711 e reconstruída em 1780, já seguindo um estilo neoclássico. O serviço de conservação e restauro incluiu adequação da instalação elétrica, colocação de ar-condicionado dentro da capela, nova iluminação e instalação de banheiros. Ao lado da igreja, está em andamento o conserto de um poço que se transformará em cisterna, dividida com água pluvial e potável para abastecer a igreja, o fortim e o castelo.
O visitante vai ter, a partir da entrada da Ilha até chegar à Igreja, uma série de experiências museológicas interativas, que vão fazer com que o local como um todo seja um museu a céu aberto, com muitas atividades. Mais uma opção de lazer e de conhecimento. Uma iniciativa como esta abre uma cadeia produtiva e de geração de emprego e renda.
O Fortim era uma bateria que servia, a princípio, de suporte para o Forte do Gragoatá. Quando as obras começaram, o local estava em ruínas. Foi restaurado a partir do que havia de vestígios da construção e se transformou em um espaço de contemplação. Além da pintura, drenagem e instalação de câmeras, teve o emboço recuperado e o piso recomposto em terracota.
No Castelo, que será a sede de um museu com uma sala de exposição e uma cafeteria, falta a instalação do piso e finalização do trabalho de pintura.