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O estado do Rio de Janeiro vem enfrentando um aumento alarmante nos casos de Febre Oropouche, especialmente na Região Metropolitana. Em 2025, já foram confirmados 693 casos da doença, com outros 1.233 ainda sob investigação. Municípios como Cachoeira de Macacu, Macaé e Guapimirim estão entre os mais afetados, enquanto cidades como São Gonçalo, Maricá e Niterói registram novas ocorrências e intensificam ações para controlar a disseminação do mosquito Maruim, transmissor da doença.
Com confirmados 693 casos da doença confirmados e outros 1.233 ainda sob investigação o estado do Rio de Janeiro passa por um grande aumento dos casos de Febre Oropouche. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, a Febre Oropouche já circula em diferentes regiões do estado, incluindo municípios da Região Metropolitana como Cachoeira de Macacu, Macaé, Guapimirim, São Gonçalo, Maricá e Niterói estão entre os mais afetados.
A prefeitura de Maricá informou, por meio de nota, que não vem registrando aumento nos casos da doença, mas que segue promovendo medidas para evitar a sua disseminação. Até o momento dois casos foram registrados na cidade.
“A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria
de Saúde, esclarece que atualmente há apenas dois casos confirmados de febre
oropouche no município. Outros três casos suspeitos já foram descartados após
exames. Para controlar a disseminação da enfermidade, a Vigilância Ambiental
realizou ações nos bairros com casos confirmados e fortaleceu o trabalho de
orientação da população local. Além disso, a Secretaria de Saúde está
divulgando continuamente através das redes sociais e no site oficial da
Prefeitura informações sobre a doença, como sinais, sintomas, formas de
prevenção e quando procurar atendimento. No município, pessoas com sintomas
brandos suspeitos da doença, como febre alta, dor de cabeça intensa, dor
muscular e nas articulações, devem procurar a Unidade de Saúde da Família (USF)
de referência, que atende a região de moradia. Nos casos graves, é indicado que
se dirija à unidade de Urgência e Emergência mais próxima, o que inclui o
Hospital Conde Modesto Leal, a UPA de Inoã e a UPAM Santa Rita”, informou a
nota.
A
febre oropouche é uma doença viral
transmitida por insetos, principalmente pelo
Culicoides paraensis (um tipo de mosquito conhecido como
maruim ou pólvora). O vírus Oropouche (OROV) pertence à família
Peribunyaviridae e tem sido responsável por
surtos epidêmicos em países da América do Sul e Caribe, principalmente no
Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Trinidad e Tobago.
A infecção pelo vírus Oropouche provoca sintomas semelhantes aos da dengue, incluindo:
Em alguns casos, os sintomas podem reaparecer após um período de melhora, fenômeno conhecido como fase bifásica da doença.
O principal vetor da febre oropouche é o Culicoides paraensis, mas há evidências de que mosquitos do gênero Culex também possam transmitir o vírus. A transmissão ocorre pela picada do inseto infectado. O vírus pode circular entre humanos e animais silvestres, como preguiças e macacos.
O diagnóstico é feito por testes laboratoriais, como RT-PCR e sorologia. Não há um tratamento específico para a febre oropouche; os cuidados são sintomáticos, com uso de analgésicos e antitérmicos (exceto anti-inflamatórios à base de ácido acetilsalicílico, devido ao risco de complicações).
Como não existe vacina contra o vírus Oropouche, a melhor forma de prevenção é evitar a exposição aos vetores. Medidas incluem: