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A Prefeitura do Rio publicou decreto para desapropriação dos antigos terrenos do Moinho Fluminense, localizados nos bairros da Saúde e Gamboa, na Região Portuária do Rio. Os quatro terrenos que compõem o complexo do Moinho serão leiloados, com o objetivo de continuar a renovação urbana do Porto Maravilha.
A decisão significa que fracassou o projeto apresentado em 2022 pelo grupo Autonomy Investimentos, que previa fazer um retrofit nos prédios que ocupam os terrenos do Moinho Fluminense, para a construção de um centro comercial, escritórios e torres residenciais.
O Autonomy, que comprou o Moinho Fluminense em 2019, integra um grupo que gere principalmente recursos do Canadá para investimentos imobiliários em vários países. Na cidade do Rio, o grupo é dono de alguns empreendimentos, entre eles os edifícios corporativos Vista Guanabara, no Porto, e o Standard Buildind, prédio art decó que foi a sede da Standard Oil no Brasil. No Estado, o grupo tem dois complexos logísticos, em Seropédica e Duque de Caxias.
O Moinho Fluminense é considerado o principal conjunto arquitetônico da Região Portuária. Formado por cinco prédios interligados por uma passarela, começa nas imediações do AquaRio, na Orla Conde, e se estende até a Praça da Harmonia, onde está localizada a construção principal.