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Dos 21 que tiveram a prisão preventiva decretada, dez foram soltos nesta terça (5). O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, porém, proibiu os mesmos de deixar o Brasil até o julgamento e de frequentar estádios. O TJ-RJ também os obrigou a comparecer ao Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos a cada dois meses.
Os uruguaios estão presos preventivamente em Bangu 8, no Complexo de Gericinó (RJ). A Secretaria de Administração Penitenciária garante que eles estão sendo tratados com "isonomia", recebem quatro alimentações por dia e têm direito a kits de higiene, roupas de cama e permissão para falar com advogados.
Segundo os depoimentos de testemunhas que foram vítimas de atos criminosos de torcedores do Peñarol presos no Rio de Janeiro, além dos já conhecidos casos de racismo, roubo, depredação, incêndio e violência, foi denunciado também um calote no pagamento de porções de camarões e batatas fritas que teria dado início à confusão no quiosque.
O depoimentos foram feitos por funcionários de quiosques no Recreio, ambulantes e policiais militares. Segundo os comerciantes, os uruguaios se negaram a pagar pelos petiscos e partiram para o quebra-quebra, furtos e agressões.
Eles também denunciaram à Polícia Civil que um deles estava armado e efetuou quatro disparos. O homem foi reconhecido pelas testemunhas na delegacia.
Na audiência de custódia, os torcedores do Peñarol alegaram que sofreram violência policial. Eles declaram que foram agredidos tanto na praia do Recreio quanto na delegacia.